O longo período de estiagem que atravessa o município e todo o estado tem provocado a proliferação de algas neurotóxicas nos mananciais que abastecem Taquara de água potável.
Segundo biólogos do município “essas algas envenenam a água e afetam as estruturas do cérebro, provocando sérios distúrbios de conduta”.
Um dos exemplos mais dramáticos foi registrado na câmara de vereadores de Taquara, onde os políticos começaram a achar que estão recebendo demais e começando a considerar as sessões extraordinárias remuneradas uma prática abusiva. Chegaram a falar em devolver dinheiro o que, sendo um caso único no país, certamente é efeito do dano cerebral causado pelas algas.
A prefeitura não está conseguindo resolver o problema, pois segmentos resistentes da população insistem em cultivar as nefastas plantinhas. A secretaria da saúde já divulgou que não há motivo para entusiasmo, já que os danos não são permanentes e foi aumentada a vigilância nas margens dos rios.